sábado, 29 de outubro de 2011

Por trás de toda a força


Nem só de fúria se vive.

 Essa me quebrou.

Em off Like a Boss

Morar num trailer-atelier, com amigos escultores, sob treinamento do Dr. House. Seduzi-lo na cozinha, depois dar-lhe um “gelo” para vê-lo perturbado.


 Sono R.E.M, o melhor anti-depressivo da história.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

TUDO...............tem uma origem.

(...)

[10:34:08] Rodrigo diz: 
É a diferença dos filmes de Zumbi do Romero e os outros. O Romero usa os zumbis para criticar a sociedade e tal, os outros fazem só terror explícito.
[10:36:24] Bibiana diz:
uou.... podíamos ressignificar essa frase: é a diferença entre a Emmanuelle e a Savannah. A Emmanuelle usa o corpo para educar jovens na puberdade, enquanto que a Savannah é só sexo explícito. kkkkkkkkkkkkk
[10:36:38] Rodrigo diz:
hahahahahaha!!!
[10:36:55] Rodrigo diz:
A Emanuelle educava os ETs também.
[10:37:01] Bibiana diz:
simmmmmm
[10:37:07] Bibiana diz:
educação à distância
[10:37:11] Bibiana diz:
kkkkkkkkkkkk
[10:37:48] Rodrigo diz:
Nem tão a distância assim. Tinha um filme que os ETs vinham aprender com ela a fazer sexo.
[10:38:20] Bibiana diz:
mas tinha uns que a galera botava uma tiara e aprendia tudo na nave
[10:38:37] Rodrigo diz:
hahahaha
[10:39:08] Bibiana diz:
caraio... eis que o EAD é invenção da Emmanuelle!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A porta dos fundos

A casa... é belíssima! Perfeita no mais perfeito dos sonhos arquitetônicos. Ampla, mas sem desperdícios, funcional, mas rica em detalhes, interessante de todos os pontos de vista. O quadro na parede, logo acima da poltrona, sempre retrato. O morador no ângulo mais favorecido, a curvatura do nariz, bem marcada, a pintura mais bela entre todas as pinturas.

Suas janelas retas e racionais se alinham perfeitamente ao teto rebaixado. Os móveis em branco e preto, se projetam como peças de xadrez contra paredes claras e luminosas, uma que outra colorida, as cores, primárias. O pé direito muito alto, permite que as janelas ricamente adornadas, respirem seus relevos em fina talha. A poltrona, com seu veludo cor de vinho do Porto, imponente como um trono, se destaca sobre as paredes com finos traços pintados a mão. No jardim uma fonte. Ângulosa, refaz o ar modernista, estrutural. Dois pavões albinos passeiam com as plumas eriçadas. Parecem cumprimentar a escultura quase barroca no centro do pátio interno.

Na sala principal, um retrato. O dono de tudo aquilo que se vê. Moreno, com os cabelos lisos e bem arrumados, deixa entrever um cacho dourado caído sobre o busto, os belos seios, vestidos em corte futurista. Os ombros largos ressaltados pelo terno de risca-de-giz sugerem inteligência e iniciativa. Os meio-tons da mais bela fotografia já ampliada acentuam os grão de prata, revelam as pinceladas de um possível mestre renascentista. Cada pixel, exaustivamente tratado.

Em cada aluguel, uma propriedade. Em cada inquilino, um morador que sempre esteve ali. Caríssima, a casa é a riqueza no seu sentido mais filosófico. Ninguém paga ao entrar, ninguém paga ao sair.

Passado o longo corredor em estilo grego, onde as colunas com seus capitéis coríntios projetam a grandeza daquele que habita, percebe-se algo difuso. Uma espécie de bruma, uma névoa pálida e fresca, as vezes quente, as vezes densa, as vezes negra. Para chegar a este ponto, que parece em nada combinar com todo o resto, é preciso atravessar o grande labirinto, onde clarabóias irregulares iluminam alguns pontos do curto trajeto entre a casa e a porta dos fundos.

Atrás da porta, alguém, sem interesse algum, existe.

Por Favor...

Me fale sobre glúons, meu amor...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

The Pop Steve R.I.P


As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas.”
Steve Jobs

Chinês vende um rim para comprar iPad2.

"Queria comprar um iPad 2, mas não tinha dinheiro"
Estudante Chinês de 17 anos

Então, nos deparamos com um dos maiores pop criadores do mundo, morto. Inúmeras homenagens pela rede. Acendamos velas digitais para o sr. Jobs! Algumas notícias fazendo referência à algum tipo de trabalho semi-escravo em Taiwan, mas... detalhes são detalhes, como bem sabia o sr. Jobs, indubitável gênio do desing de computadores e afins.

Nos noticiários da TV, vemos a sua estratégia de marketing impecável, com camisa de gola rolê preta, sempre, e grandes telões para apresentação de seus produtos, afim de melhor mostrar para as pessoas o que devem querer. Um gênio do tal do Vale do Silício que realmente revolucionou a tecnologia da qual todos somos dependentes hoje.

Não quero falar aqui, de um senhor Linus Torvalds, nem de um hippie chamado Richard Stallman, grandes responsáveis por criar sistemas como o Linux, onde não é necessário pagar pelos produtos na medida em que são desenvolvidos por qualquer um, pois seus códigos não são propriedade de ninguém. Estes são realmente muito chatos e sem graça (falta-lhes estilo).

Não quero, igualmente, retirar as glórias de Cesár, “Dai a César o que é de César” já dizia Jesus há uns 2000 anos atrás. Mas, sejamos minimamente conscientes. Pop Steve, ou Pop Jobs, o que soar melhor, merece nossas considerações e rins, com certeza, mas também merece o respeito de um olhar crítico sobre seu trabalho, sobre seus preços, sobre seus métodos. Afinal, há mais coisas entre uma maçã e um sistema político e midiático, cujos atalhos de nossos vãos teclados simplesmente... desconhecem.

Bônus:

Fãs da Apple têm atividade cerebral similar à de devotos em cerimônias religiosas. Essa foi a conclusão de neurocientistas que analisaram o cérebro dos fãs usando uma máquina de ressonância magnética. Maurício Grego http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/cerebro-de-fas-da-apple-e-como-o-de-devotos-religiosos

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Exposição Tramas Urbanas - Registros (Clique nas imagens para ampliar)
















 


Registros da abertura da exposição do grupo Tramas Urbanas - laboratório de escultura e poéticas do espaço. Maiores informações  sobre os artistas e os textos que produzi para a exposição no link: tramasurbanas.net

Está acontecendo nos Jardins do Museu Joaquim José Felizardo (João Alfredo/Cidade Baixa), ações junto ao público todos os sábados até novembro de 2011. Eu recomendo!