quinta-feira, 30 de junho de 2011

Obrigatório

http://video.google.com/videoplay?docid=-570340003958234038#docid=-8672811592530800105

Documentário obrigatório sobre as relações da REDE GLOBO com a ditadura militar no Brasil, produzido pela televisão pública inglesa Channel 4 com possível auxílio da BBC Londres. Foi banida sua exibição no país, mas, recentemente (2009) a Rede Record comprou os direitos de exibição do documentário chegando a transmitir alguns fragmentos durante a sua programação. Conta com entrevistas de Chico Buarque de Holanda, Leonel Brizola, entre outros. As origens do 4º e mais importante poder do país: A Mídia. Duração: 1:33:02 de pura indignação. Selo TPM -Tempos de Política de Merda- de obrigatoriedade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Noites Cotiporaneas de Rock


Existe, hoje em dia, toda uma constelação de diferenças entre aquilo que costumávamos chamar de rock' n' roll e o que denominarei, a partir de agora, de noites cotiporaneas de rock.

Para começar, as boates, marcantes evoluções (?) da garagem de antigamente, conseguem ser mais burocráticas que Kafka: uma primeira fila te carrega para uma espécie de robô-segurança, programado com duas frases: carteira de identidade por favor/ -olha pra sua foto - olha pra sua cara- /pode passar. A segunda fila desemboca em um corredor que leva a outro segurança: não pode fumar aqui moça/ -olha pra sua bolsa- /carteira de identidade por favor/ -olha pra sua idade- /pode passar. Mais uma paradinha -Oi, nome na lista? Sua Comanda. Pode passar. 

Passado este longo e eficiente percurso, um corredor o levará para o último segurança. É a entrada de uma sala VIP. - Aqui não pode passar. 

Dentro do lugar, em vez de cabeludos vestidos de preto, muiiiitas cores e luzes, projetadas por um canhão a laser. Coisa de dar inveja aos japoneses, quando entram numas de terrorismo, gerando ataques epiléticos com pikachus.
As pessoas arrumadinhas dançam comedidamente, e o ar pop-cult é puro, sem nenhum resquício de fumaças poluentes (?). O ponto alto do ambiente, uma TV de plasma, passa vídeos de procedência duvidosa e/ou programas de TV a cabo, se tiver sorte. 

As bandas, provavelmente terão uma média de idade entre os 28 e 60 anos. Mas estarão todos limpos. Cabelos compridos, talvez, mas com cheiro de Elsève de L'Oréal Paris. Se alguém da banda estiver utilizando mais de duas cores nas peças de roupa. Fuja. Você foi enganado.

Para não ser carregado para fora, nada de "bater cabeça". Beba socialmente, fume nos lugares apropriados (se houver) e evite os canhões de luz, você é velho e pode afetar a sua retina despreparada. Ah... uma última dica: não beba vinho jamais. A pessoa pela qual você se interessou provavelmente fez clareamento dentário e nem cogita a possibilidade de pigmentar seus dentes ulltra-white-clean.

Pronto. Acabou a noite às 3h. Agora já pode chorar.

terça-feira, 28 de junho de 2011

!

 
Pense nisso.

Fonte: cinismoilustrado.com 
Catei no: treta.com.br

Mensagem Subliminar


Assim que acabei a imagem que coroa este blog -cotiporaneo-, nome oriundo de inúmeras discussões e debates dentro do instituto de artes da UFRGS (eu e uma ou duas amigas bêbadas num momento iluminado de ócio criativo), mostrei-la a um amigo artista, com notório saber no que diz respeito a minha personalidade. Eis a sua magnífica interpretação:


O "C" provem da idade: os tempos idos do ATARI, onde o PAC-MAN simboliza o tempo, que tudo come.
O "o" não possuí relevância interpretativa. De fato, é só uma fonte modificada.
O "t" simboliza minha fé em alienígenas e intervenções futuras dos mesmos.
O "i" incorpora certa estética neoclássica, demonstrando a base de nossa cultura ocidental ainda ativa.
O "p" uma bandeira negra.
O "o" uma estrela oriunda das bases revolucionárias. As manchas (produzidas ao acaso) simbolizam um continente.
O "r" não possuí relevância interpretativa. De fato, é só uma fonte modificada.
O "a" uma alusão óbvia ao anarquismo.
O "n" uma incógnita não revelada.
O "e" buenas, o "e" foi uma surpresa, pois eis que quando acabo a imagem, surge, pela primeira vez em minhas mãos, a nova nota de 50 reais-euro-fake.
O "o" final, meu exoterismo intrínseco pós-hippie.

Atenção. Isto foi feito sem nenhuma pré-determinação que não a estética. Estaremos diante de uma profecia inconsciente auto-recebida? A pergunta que não quer calar.