Quem dera fosse assim,
na minha
Porto-silêncio.
Mas está tudo
errado
na minha
Porto-tragédia.
O público virou
privado
na minha Porto-vendida.
O povo foi cegado
na minha Porto-mentira.
Nossas meninas foram
surradas
Na minha Porto-brigada.
Nossas urnas foram
forradas
Na minha
Porto-cegueira.
Agora me dói a
garganta
Na minha Porto-ferida.
O povo virou o martelo
Na minha Porto-porrada.
(O prego está na cabeça
de seu filho)
Na minha Porto-privada.
Me sinto órfã,
abandonada.
Não sei se grito,
se choro,
ou se tomo uma
Coca-Cola,
pra esquecer do sangue
no chão
da minha Porto-perdida.
Fonte da imagem: picanaorelatada.com
Fonte da imagem: picanaorelatada.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário